quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Redes veiculares inteligentes diminuem congestionamentos e acidentes


Uma tecnologia anticolisão, baseada em redes móveis, já está sendo testada em 3.000 veículos nos EUA.[Imagem: USDOT]
Sistema de transporte inteligente
Os avanços em tecnologia da informação e comunicação permitiram a criação de um sistema de transporte inteligente que possibilita equipar os carros com computador de bordo, dispositivos de comunicação sem fio, sensores e sistemas de navegação.
Por meio de diferentes sensores (como para detecção de condições da estrada, meteorológicas, estado do veículo, radar e outros), câmeras, computadores e recursos de comunicação, os automóveis podem recolher e interpretar informações com o propósito de ajudar o motorista a tomar decisões.
As aplicações potenciais permitem a coleta de informações em tempo real sobre o tráfego, as condições das estradas, a proximidade de outros veículos, entre outras.
Esses dados são capturados pelos sensores que ficam a bordo dos veículos e nas estradas, podendo ser transmitidos para outros automóveis ou para a infraestrutura rodoviária.
Redes veiculares
Como a área é muito nova, indústria e academia estão procurando desenvolver padrões e protótipos para essa intercomunicação - são as chamadas redes veiculares.
No Brasil, Leandro Villas, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos (SP), está desenvolvendo tecnologias para a troca de dados de forma eficiente nessas redes caracterizadas pelos nós em movimento, em colaboração com o grupo do professor Jó Ueyama.
As chamadas Redes Ad Hoc Veiculares (VANETs) fazem parte dos futuros "Sistemas Inteligentes de Transporte Terrestre" e compreendem a integração e comunicação entre sensores, veículos e componentes fixos na beira da pista (roteadores, gateways e serviços).
As VANETs são um tipo especial das Redes Ad hoc Móveis (MANETs), em que veículos equipados com capacidade de processamento e de comunicação sem fio criam uma rede espontânea ao estarem em movimento na pista.
Custos dos congestionamentos
Leandro explica que a VANET é uma parte importante dos sistemas de transporte inteligente (ITS) e tem enorme potencial de aplicações e valor comercial.
"Por exemplo, um estudo [...] mostrou que o custo pecuniário de congestionamento na cidade de São Paulo foi de aproximadamente R$ 33,5 bilhões. 85% desse custo está associado com o tempo perdido no trânsito; 13% é devido ao combustível consumido e 2% é decorrente de aumento das emissões de poluentes," relata.
O custo do congestionamento pode ser reduzido com o uso de VANETs, que disponibilizarão informações atualizadas e dinâmicas sobre as condições de tráfego.
Além disso, o sistema deverá reduzir o número de acidentes nas estradas e proporciona aos condutores e passageiros aplicações para a condução mais confortável, tais como serviços de localização, streaming de multimídia, notícias locais, informações turísticas e mensagens de alerta sobre a rodovia e ruas da cidade.
Segundo Leandro, "espera-se como resultado da pesquisa que as soluções de disseminação de dados em VANETs a serem concebidas superem as limitações das soluções atuais, com a integração de diferentes tecnologias e o tratamento simultâneo de desafios, como congestionamento de transmissões, partição e fragmentação temporal de rede. Pretende-se também que essas soluções inovadoras possam ser aplicadas na indústria nacional."
Com informações do INCT-SEC - 02/11/2012
Adaptado de:
 Site Inovação Tecnológica

Eletrônicos recicláveis: apenas adicione água quente

 

 

No detalhe, a placa de circuito impresso original. Todos os componentes soltam-se quando ela é mergulhada em água quente. [Imagem: NPL]

Reciclagem eletrônica
Olhe a placa do seu computador, ou de qualquer equipamento eletrônico, e você facilmente entenderá porque é tão difícil reciclá-los.
Não é por falta de materiais valiosos, já que elas possuem até ouro e prata - um relatório recente já propõe uma mineração urbana para explorar as cada vez maiores reservas de lixo eletrônico.
O problema é que é extremamente difícil retirar os componentes que formam os circuitos eletrônicos.
Isso teria que ser feito retirando-se a solda de todos, um por um. E nem todos têm valor comercial que justifique o custo e o esforço.

Soltar na hora certa
Mas pode haver uma forma mais simples.
Foi o que demonstrou uma equipe do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido, em parceria com as empresas In2Tec e Gwent Electronic Materials.
O grupo desenvolveu uma placa de circuito impresso cujos componentes podem ser facilmente removidos depois que a placa é imersa em água quente.
A base de tudo é uma família de polímeros desenvolvidos para atenderem a duas exigências principais.
A primeira é que, durante a vida útil do circuito, os componentes sejam mantidos no lugar, suportando os milhares de ciclos de aquecimento e resfriamento típicos do ligar e desligar dos aparelhos.
A segunda é que, ao final da vida útil do aparelho, a montagem possa ser desfeita rapidamente.

Reciclagem de placas de circuito impresso
Os materiais poliméricos foram dispostos em camadas sobre a placa de circuito impresso e demonstraram ter a resistência necessária para suportar o funcionamento do pequeno circuito de demonstração.
Ao final, basta mergulhar a placa na água quente para que todos os componentes se soltem, empurrados até por uma folha de papel.
Segundo os pesquisadores, hoje é possível reutilizar apenas 2% dos materiais fixados em uma placa de circuito impresso.
Quando a nova tecnologia for expandida para escala comercial, esse número poderá chegar a 90%.

Adaptado de:
Redação do Site Inovação Tecnológica
“Entendemos os nossos limites” – interessante entrevista sobre ambiente de inovação
Resolvemos fazer uma pequena síntese, com frases lapidares sobre ambiente inovador, ditas por Yongmin Kim, 59 anos, que dirige a Postech, que é um centro de excelência da Coréia voltado à inovação, e que figura entre os melhores do mundo.
Esta entrevista, aqui super resumida, foi publicada no artigo “O Mundo é Nosso”, na revista “Veja”, edição 2294, de sete de novembro de 2012
1)    Sobre a capacitação dos professores, feita quase toda em instituições americanas ou européias:
...“Com a visão mais empreendedora que trouxemos, também ajudamos a incutir dentro e fora da academia o DNA do risco, caldo de cultura de onde emergem as grandes inovações. É uma mudança de mentalidade que leva tempo.”
2)    Sobre o fato dele ainda não considerar a Coréia como um país bastante inovador...
“... nunca inventamos nada tão revolucionário como o iPhone. Para isto, é preciso cultivar a criatividade como uma religião. É isto que os cérebros que regressaram à Coréia trazem de forma acentuada.”
3)    Sobre a adesão da Postech ao programa Ciência sem Fronteiras:
“Os grandes inventos tem surgido de ambientes heterogêneos, em que há choque de ideias e de maneiras de pensar. Internacionalizar é a palavra de ordem aqui.”
“Links” interessantes para Empreendedorismo e Inovação

E se você estiver com vontade de descobrir mais inovações ou mesmo testar sua “capacidade inovadora e/ou empreendedora”? Abaixo estão várias dicas a respeito...

A)     Instituto Empreender Endeavor

Organização mundial destinada a desenvolver o empreendedorismo inovador e empresas de alto impacto. Contém notícias, vídeos e livros, além de notícias de muitos eventos de importância. Muito bom para quem quer se desenvolver na área. Cadastro gratuito.



B)     Bureau de Informação, Desenvolvimento e Inovação do APL Eletroeletrônico de Santa Rita do Sapucaí – BIDI

Organizado e gerenciado pela FAI, disponibiliza periodicamente notícias, oportunidades e tendências nos setores com os quais o Arranjo Produtivo Local (APL) de Santa Rita trabalha. Excelente para se ter idéias de produtos novos, verificar tendências de mercado, e saber o que está ocorrendo no mundo nos setores tecnológicos de nosso interesse. Cadastrando-se, gratuitamente, você passa a receber a “newsletter” do BIDI.


C)     Diversos

http://www.battelle.org – tendências nas mais diversas áreas tecnológicas, e prospectivas a longo prazo (visões de futuro – estudadas e pesquisadas...).

http://www.springwise.com - novas idéias de negócios e tendências.

http://www.finep.gov.br – download do “Manual de Oslo” (a “bíblia” da inovação...).

http://www.globalinnovationcommons.org - reúne centenas de milhares de inovações - a maioria na forma de patentes - que já expiraram...

http://www.anpei.org.br/ - site da ANPEI - “Associação Nacional de pesquisa e Desenvolvimento de Empresas inovadoras” – notícias, cursos, dicas, etc.

D)    Patentes

Lembre-se: 75% do conhecimento do mundo está presente nas patentes... E você pode consulta-las para ter idéias!




E)      Sites em que existem concursos e desafios inovadores, com remuneração aos vencedores, e “compra” e “venda” de idéias




F)     TED São Paulo

“Ajudar a construir um mundo melhor com criatividade, novas ideias e ações. No TEDxSão Paulo é simples assim.” Assim o TED se anuncia: ele é um site onde é possível assistir interessantes (e pequenas  - aproximadamente 15 minutos...) palestras sobre os mais variados e interessantes temas, em todas as áreas do conhecimento.



G)    Sites diversos que são utilizados no NEmp para ver idéias inovadoras




















Outros como: UOL, Yahoo, You Tube, Globo, Apple, Microsoft, Portal Educação.
Conheça a Massa do Bem, uma inovação social da 3M

http://www.3minovacao.com.br/site2012/wp-content/uploads/2012/10/massa-612x335.jpg



 A inovação permeia todos os campos da vida, inclusive o social. Foi pensando nisso que a 3M fundou em maio de 2006, o Instituto 3M de Inovação Social, desenvolvendo e incentivando projetos voltados à área.

Um dos primeiros projetos sociais surgiu durante o 1º Prêmio 3M para Estudantes Universitários, realizado em 2006. A equipe da Faculdade Metrocamp de Campinas desenvolveu a Massa do Bem, que consiste em pequenas cumbucas de massa de pão, chamada na época de Emsopão, utilizadas para servir sopa aos moradores de rua. Além de alimentar, a massa elimina problemas ambientais e de higiene causados por embalagens descartáveis de isopor, alumínio ou plástico.

O Instituto 3M apostou nessa ideia e contratou o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), de Campinas (SP), para enriquecer a Massa do Bem. Com isso, foram adicionados nutrientes para que a refeição fosse realmente completa: cada cumbuca possui em média 250 gramas com até 1000 calorias, metade da ingestão diária recomendada (IDR) a um adulto.

Em maio de 2008, a Massa do Bem foi aprovada como Tecnologia Sustentável pelo Instituto Ethos e incluída na Mostra de Tecnologias Sustentáveis e hoje já é uma realidade.

Se você é universitário e tem algum projeto inovador como esse, inscreva-se no 5º Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários. Em parceria com a AlfaSol e oUniSol, o projeto vencedor vai receber até R$ 30 mil em apoio financeiro, durante um ano, para viabilizar sua implementação. As inscrições podem ser feitas até 03 de dezembro de 2012.

Transcrito de:
 http://www.3minovacao.com.br
TransOS: primeiro sistema operacional em nuvem


TransOS: primeiro sistema operacional em nuvem
 
Sistemas operacionais tradicionais, como Windows, Linux, Apple OS e outros rodariam como "janelas" do TransOS.[Imagem: Zhang/Zhou]
A computação em nuvem está cada vez mais perto...
Nuvens operacionais
Pesquisadores chineses estão criando o primeiro sistema operacional para a era da computação em nuvem.
A proposta é que, em vez de ter um sistema operacional, cada computador se transforme em uma espécie de terminal burro, buscando tudo o que precisa para rodar na nuvem - não apenas arquivos e programas, mas também comandos básicos de controle da máquina.
Yaoxue Zhang e Yuezhi Zhou, da Universidade de Tsinghua, batizaram seu sistema operacional baseado na nuvem de TransOS.
Independência do hardware
A ideia é uma mudança radical em relação ao paradigma atual, em que os desenvolvedores buscam aproximar-se o máximo possível do chamado "software aderente ao hardware", de modo que os programas tirem o máximo proveito das máquinas em que estão rodando.
Com um sistema operacional baseado na nuvem, o hardware seria irrelevante, e o computador não precisaria manter na memória grandes partes do sistema operacional que não estão sendo usadas.
Nesse caso, Windows, Linux, Apple OS, ChromeOS e outros sistemas operacionais rodariam como "janelas" do TransOS.
Cloudbooks
O código do sistema operacional é armazenado em um servidor na nuvem, permitindo a conexão de "terminais".
O conceito de terminal é comum nos ambientes de mainframes, onde máquinas sem muitos recursos de hardware acessam sempre o computador central.
Mais recentemente, tentou-se reinventar o conceito com os netbooks, que, na prática, tornaram-se apenas computadores menores.
Para se ligar ao sistema operacional em nuvem, um netbook, ou como venha a ser chamado o terminal burro - cloudbook, por exemplo - precisa de um software mínimo para dar o boot e conectar-se à rede dinamicamente.
O TransOS envia-lhe então o código para dar acesso às opções abertas ao usuário - o que pode ser um emulador Windows ou Linux.
Os programas são acessados normalmente, chamando o TransOS apenas quando necessário.
Sistema operacional para geladeiras
Aplicativos em nuvem têm ganho espaço, prometendo facilidade no acesso de aplicativos e arquivos, que podem ser lidos de qualquer computador com acesso à internet.
Outra vantagem é que o software pode ser mantido atualizado, sem qualquer preocupação do usuário.
Os pesquisadores chineses defendem que retirar o sistema operacional inteiro do computador e levá-lo para a nuvem é o próximo passo lógico.
Eles sugerem também que o TransOS não ficará limitado aos computadores pessoais, oferecendo capacidades que poderão ser acessadas por aparelhos móveis, como tablets e smartphones, e até por aparelhos domésticos, como geladeiras e máquinas de lavar.
Adaptado de:
Redação do Site Inovação Tecnológica

Dispositivo 'Muse' pode controlar smartphones através de ondas cerebrais
 
O Muse, dispositivo criado pela empresa canadense InteraXon, é uma espécie de faixa capaz de monitorar as ondas cerebrais do usuário. Por meio de uma conexão sem fio, o acessório transmite dados para serem exibidos em um aplicativo para celulares e tablets. A ideia é que softwares possam ser desenvolvidos, tirando proveito dessa tecnologia.
 
Batizado de Muse, sistema pode levar a interfaces de comando mental para smartphones e tablets do futuro (Foto: Reprodução)
 
Dispositivo pode levar comando mental para smartphones e tablets (Foto: Reprodução)
 
Quando o usuário coloca o dispositivo na cabeça, a faixa detecta o funcionamento do cérebro através de quatro sensores iguais aos usados por médicos em exames de eletroencefalografia. Atualmente, o Muse serve apenas para observar os padrões da mente em diversas situações, o que poderia desencorajar o consumidor a comprá-lo. No entanto, a empresa busca meios de tornar o acessório mais atrativo.
 
Caso o Muse torne-se um produto comercialmente viável, o dispositivo poderá ser usado como interface de comando de smartphones e tablets, assim como o Siri doiOS e o Google Now do Android. Para isso, porém, é necessário que softwares capazes de identificar comandos mentais sejam desenvolvidos.
 
Tendo isso em vista, a InteraXon pretende dar início às vendas do Muse em 2013, com bases suficientes para que ele possa atrair o consumidor. A empresa lançou softwares para que desenvolvedores criem aplicações que aproveitem a capacidade do Muse de monitorar os padrões das ondas cerebrais dos usuários.
Referência:
 
http://s.glbimg.com/po/tt/f/30x30/2011/10/09/filipe-garrett-colab.jpg.jpeg  Filipe Garrett Para o TechTudo